quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Agora Chove


Um novo dia começou, e com ele uma estranha sensação de angústia e desespero; Mas antes de começar a falar sobre o dia de hoje, preciso comentar sobre o início da minha noite de ontem....
Ontem, por algum motivo programado nos céus,  os meus olhos conseguiram avistar  o “prédio amarelo”, expressão usada entre  nós, em uma conversa sobre como realmente chegar a Jesus, o “prédio amarelo”.  Dentre conversas, contos e desabafos, consegui enxergar algumas coisas que ainda estavam tão ocultas a minha visão, tive percepção, ainda que parcial, de todo o histórico que tenho vivido, e pela primeira vez, nesses últimos dias, desejei de verdade aquele “prédio amarelo” de novo. E desde que tudo começou a acontecer, fiz minha primeira renúncia e entrega, entregando aquilo que simbolizou o início da minha independência divina.
Mas, bem, voltemos a mais um dia de chuva...
Hoje não acordei tão forte quanto fui dormir ontem, ao abrir os olhos, mesmo embalada ao som de “árvore de bons frutos”(PL), toque do despertador do meu celular, me senti mal, meu corpo respondia a stress imenso que minha mente resolveu expressar logo cedo.  
A chuva, em questão, refere-se não somente as partículas de H2O, que caem nessa manhã... Mas ao singelo estado emocional que me calou essa manhã...  As dúvidas, confusões e medo me cercaram outra vez, e uma simples conversa no “MSN”, acabou aumentando tudo isso no meu coração. Acordei também, e mais uma vez, com a imenso tormento de situações “ mal resolvidas”, por mais que eu dê muitas voltas, ao longo de alguns meses, eu pareço voltar para o mesmo lugar... Meu coração se aperta, essa é verdade.
Hoje é um daqueles dia típicos que eu queria realmente poder dar uma volta, e trazer o ilusório para a realidade a minha vontade de simplesmente sentar, sozinha, num penhasco, observar a vida de cima, organizar meus pensamentos e sentimentos, ver claramente a trilha que devo seguir para chegar no porto seguro do “prédio amarelo”..... Ainda não posso fazer isso, e ao menos hoje eu sei que isso não vai poder se concretizar... Então continuarei aqui, “agora, ainda chove”, e o meu dia está longe de acabar... Prosseguirei, dando um passo a cada dia, e quando eu não conseguir fazê-lo, será a hora de mais um confronto e decisões que caracterizam a simples, ou complexa transição entre a inércia e o movimento de mais uma passada; Talvez eu esteja nesse estágio hoje.

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